quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Post para ler no meio da tarde

Nunca tive a oportunidade de fazer uma capa de livro de receitas, mas imagino que tudo gire em torno de fazer o leitor comprar com os olhos. Nesse caso, a coisa mais importante acaba sendo como usar as fotos. Aqui vão quatro exemplos bem interessantes: um que não usa foto nenhuma, um que usa varias, um onde a foto é apenas uma textura, e outro onde a capa do livro se resume à foto.

Mil-Folhas: história ilustrada do doce, de Lucrécia Zappi (Cosac Naify). A capa repleta de ilustrações retrô com ares de almanaque me parece passar bem essa intenção do livro, de apelo muito mais histórico do que propriamente gastronômico - o que, por sua vez, desperta o apetite do leitor interessado tanto ou mais do que se tivesse sido usada uma foto de doce.


Petit Larousse do Chocolate, ed. Larousse do Brasil. A escolha das fonte da etiqueta, o detalhe do box da lombada vazando para a frente da capa como se fosse uma encadernação antiga dão o tom de "livro tradicional" que o peso da marca Larousse pede. Bem melhor, por exemplo, do que a Larousse das Sobremesas, que usa o famigerado degradé por trás da foto, mata a capa.


O mundo dos cupcakes, de Carola Crema (DBA Editores). O sabor da capa está no ultracolorido na combinação da foto de fundo e do lettering - e a foto dos doces nem chega a ser tão importante assim, até porquê estão desfocados. A simpatia e o colorido do lettering se encarregam de abrir o apetite.


O livro do brigadeiro, de Juliana Motter (Panda Books). Não gosto da escolha meio desconjuntada de fontes - três diferentes, sem que haja um motivo aparente pra tanto. Mas, nesse caso, é a foto que diz tudo.

Um comentário:

Letícia disse...

delícia de postagem!

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