segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Penguin Classics Deluxe Editions

Direção de arte de Paul Buckley e Helen Yentus

Criação do braço estadunidense da Penguin Books, a coleção Penguin Classics Deluxe Edition, também chamado Graphic Classics, traz uma seleção de clássicos da literatura com capas assinadas por quadrinistas renomados. Em 2008, a coleção foi declarada, junto com o Estádio Nacional de Pequim (o chamado "Ninho de Pássaro") os dois designs internacionais mais inovadores e progressivos do ano, pelo Design Museum de Londres.

Tendo o espaço da capa, contracapa, lombada e orelhas do livro para desenvolver, cada artista pode criar uma sequência de ilustrações que desse o tom da atmosfera do livro, fazendo com que o resultado final desse um ar bastante original pra cada capa. Note-se, por exemplo, como a capa da Trilogia de Nova York, de Paul Auster (no Brasil, a Companhia das Letras utilizou essa mesma capa da Penguin na reedição do livro) evoca as capas das revistas pulps de mistério, com o qual as três histórias de detetive dialogam, ou como a capa de Daniel Clowes para Frankenstein remete às revistas de terror da EC Comics.

Algumas das capas (como a de Moby Dick, que pra mim é a melhor de todas) são vendidas no site da Penguin americana como posters. Selecionei abaixo algumas das que achei mais bacanas (clique para ampliar). O conjunto todo pode ser visto aqui.

Moby Dick, ou A Baleia, de Melville, por Tony Millionaire

Aventuras de Huck Finn, de Mark Twain. Capa de Lilli Carre, com design de Paul Buckley

Rashomon, de Ryunosuke Akutagawa. Capa de Yoshihiro Tatsumi, com design e direção de arte de Helen Yentus.

O arco-íris da gravidade, de Thomas Pynchon. Capa de Frank Miller, com design de Paul Buckley.

A trilogia de Nova York, de Paul Auster. Capa de Art Spiegelman

Frankenstein, de Mary Shelley. Capa de Daniel Clowes.

Candido, ou O Otimismo, de Voltaire. Capa de Chris Ware, com direção de arte de Helen Yentus.

A selva, de Upton Sinclair (que é autor também de Oil!, que virou o filme Sangue Negro). Capa de Charles Burns.

Um comentário:

Bernardo disse...

Apenas comprovando que julgar um livro pela capa faz sentido.

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